Tuesday, April 10, 2007

A freguesia de Mire de Tibães




Mire de Tibães é uma freguesia do concelho de Braga, com 5,07 km² de área e 2 389 habitantes (2001). Densidade: 471,2 hab/km².
Foi cabeça do couto de Tibães até ao início do século XIX. Era constituído pelas freguesias de Mire de Tibães, Padim da Graça, Panóias, Parada de Tibães e Merelim S Paio.
Património
Cruzeiro de Tibães
Conjunto formado pelo Cruzeiro, Igreja e Mosteiro de Tibães, Fontes e construções Arquitectónicas da Quinta de Tibães

O Mosteiro de Tibães é um dos monumentos mais conhecidos
O Mosteiro de S. Martinho de Tibães, o maior repositório de arte e tradições monásticas de Portugal, já tem séculos de história. A investigação arqueológica pôs “a descoberto” características pré-romanas, românicas e posteriores, com destaque para a ocupação dos monges beneditinos Portugueses (uma das mais ricas e influentes Congregações religiosas da Europa dos sécs. XVII e XVIII), que converteram o mosteiro num espaço grandioso. O Mosteiro é vendido em 1864, em hasta pública. No século seguinte, séc. XIX, incêndios, vandalismos e pilhagens, praticamente põe fim a todo o património do mosteiro, desde móveis, quadros, livros, alfaias de culto, … tudo desapareceu. Depois de um período de abandono e degradação, o Mosteiro foi adquirido pelo Estado em 1987. A partir daí, procedeu-se a uma importante operação integrada de recuperação, restauro, valorização e musealização do mosteiro e do espaço que lhe é afecto. Em suma, é hoje um museu de “história local” aberto ao público e onde se realizam periodicamente, exposições e outras actividades culturais que atraem inúmeros visitantes.

A fundação do Mosteiro de S. Martinho de Tibães foi feita em meados do séc. XI.
No séc. XII houve várias doações de Terra por parte de particulares, em 1110, a carta de couto pelo conde D. Henrique e D. Teresa.
Durante os séculos XII e XIII, houve um crescimento económico.
Em 1567, houve a congregação de S. Bento que uniu todos os Mosteiros Beneditinos de Portugal e Brasil.
O Mosteiro de S. Martinho de Tibães foi escolhido para casa mãe da congregação por morte do Abade comendatário.
A construção da igreja iniciou-se em 1628.
Os seus edifícios são amplos, sóbrios e funcionais, obedecendo às características da arquitectura religiosa Portuguesa do séc. XVII.
Nos séculos XVII e XVIII é reedificado e ampliado para o dobro sem esquecer a cerca.
Na agricultura, organizavam os terrenos em leiras e sulcos, conduziam a água das minas através de aquedutos e canos para um melhor aproveitamento destas.

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